Versejar é abortar,
é parto normal da insanidade,
é dar luz à própria luz.

A hemorragia das palavras é febre sem cura.
Sem coquetel, transfusão, transplante ou vacina que dê jeito.

Escrever é morrer aos poucos.

É o ciclo vital de sentir e dessentir.

3 comentários :