a seca ardente de agosto.
Os vestígios da carnificina do âmago,
um moinho de padecimento e desgosto.
Os dias são noturnos,
a amabilidade efêmera provém do ego exposto.
A carcaça pouco sustentável
apoia-se na esperança, a contragosto.
A facilidade com que a vida se desfez
mostrou-se frágil como a exatidão de seu expurgamento.
O deserto em meu peito ecoa por sua vez:
Vai passar, sussurra ao vento. Isto é momento.
Sensacional!
ResponderExcluirAcho que você deveria se aventurar mais nessa temática.
Ficou muito bom mesmo!
Muito obrigada, Renato.
ResponderExcluirQuem sabe os pensentimentos criem outro...